Nas últimas semanas o Programa Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar um quadro falando de novos modelos da família moderna. Segundo a reportagem constata-se cada dia que os casais estão se afastando do modelo tradicional e bíblico de união conjugal. De certa forma o que ocorre em nossa sociedade acaba refletindo também na igreja de Deus. O que será que podemos aprender, questionar e confirmar com essa reportagem, que reproduzimos a seguir?Depois do divórcio, a união estável. E, com a união estável, quem se importa como casamento de papel passado? Falando sobre as mudanças que a família brasileira sofreu nos últimos anos, o Fantástico mostrou que, hoje, o casal moderno conta com a ajuda da tecnologia para manter a relação. Apesar de ainda ser forte a vontade de fazer um casamento durar a vida inteira, hoje, de cada quatro casamentos, um acaba em separação no Brasil.
A família convencional ainda é a maioria. Mas, cada vez mais, surgem novos modelos de família. Uma entrevistada, Nancy Mattos disse: Não, não é que era ruim. Mas a gente sempre chegava à conclusão que quando cada um está na sua casa, o nosso relacionamento fica muito mais leve e mais gostoso. Há quinze anos eles vivem assim: aliança na mão esquerda, rotina de casados, mas em casas separadas.
A repórter Renata Ceribelli perguntou: Por que os filhos separaram as casas de vocês? O marido Francisco Barroso: Porque se você começa muito a entrar no atrito dos ‘meus filhos, dos seus filhos’, ‘Ah, são meus filhos, são seus filhos!’, você acaba prejudicando a relação com ela. E para nunca prejudicar a relação com ela, o que era melhor? O melhor era separar as casas. E namorar. Um dos filhos deixou claro que não queria este tipo de relação para ele.
“Hoje, no Brasil, o casamento e a união estável têm os mesmos direitos. O mesmo patamar, as mesmas garantias. Namorico, de sair uma vez por semana, uma vez ou outra, ficar um dia ou outro, isso não é casamento”, explica o advogado Paulo Lins e Silva. Agora, se a escova de dente já estiver na casa do parceiro... A Constituição de 1988 traz, no artigo 226, a regulamentação do casamento e da união estável. Eles têm os mesmos direitos e garantias. Por isso, morou junto, casou. Apesar de o casamento no civil e união estável terem o mesmo valor perante a lei, na hora de fazer a escolha, o assunto ainda gera muita polêmica dentro das famílias.
Um outro pensamento predominante e de não casar se não morar junto antes, para conhecer como é, como vai ser o hábito. Mesmo que algumas pessoas da família não vêem isso de uma forma positiva. Os mais antigos foram enfáticos: Eu acho errado, deve casar. Porque um dia tem filho e o filho vai falar: ‘Mas minha mãe não é casada!’. Hoje em dia tem casamento para todo gosto: casamento no papel, sem papel, morando junto, em casas separadas. Tem até marido e mulher morando em cidades diferentes, mas se vendo todos os dias: graças à tecnologia.
Homens e mulheres estão cada vez mais independentes. Será que um não precisa mais do outro para formar uma família?Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL727130-15605,00.html
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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