terça-feira, 30 de setembro de 2008

ESTUDANTE DIGITAL

A utilização da mídia eletrônica hoje vem trazer uma nova realidade aos estudantes, pois os mesmo tende a estar diariamente inserido no mundo digital, não importando o quanto ele pode estar perdendo de sua habilidade no que se refere a manuscrever e manusear um bom livro, pois tendo a estar sempre a mercê das tecnologias, não quer dizer que ele não esteja fora do contexto que hoje é na realidade o grande avanço tecnológico, pois desde pequeno ele está em contato com as maquinas e o desafio dos professores é de evitar que eles fiquem somente copiando conteúdo para a realização de trabalhos, em vez de realizar leitura do conteúdo e procurar reproduzir seu pensamento, sua opinião critica.
Segundo a pedagoga e mestre na formação de professores Simone Batista, que trabalha Novas Tecnologias em Comunicação e Educação no Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), é fundamental o professor se adequar ao perfil do aluno atual.
‘‘Não é que o aluno ficou mais preguiçoso. A partir de 2001, pesquisas indicam que as crianças têm ligações entre os neurônios mais rápida. São os chamados nativos digitais. Eles não aceitam mais aulas fora de padrões de interatividade. Desligam da aula porque não está adequada ao mundo de hoje’’, analisou.
As novas tecnologias têm trazido bons resultados no meio educativo quando utilizada de maneira adequada e que venha satisfazer as necessidades educativas. Porém com relação a oralidade e escrita temos ainda que melhorar muito, pois a juventude de hoje esta ficando viciada em inserir código quando esta realizando um dialogo que muitas das vezes fogem dos padrões da gramática atual. Isso leva o jovem a ler e escrever de acordo com o que ele esta aprendendo no mundo virtual, trazendo sérios problemas a sua educação.
É de suma importância que professores estejam atento para que o desafio de acompanhar essas tendências não o faça perder de vista a essência da construção de um processo em que o sujeito é o alvo principal agente transformando e transformador.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SERÁ QUE A FAMILIA RESISTIRÁ A TANTA INOVAÇÃO?

Nas últimas semanas o Programa Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar um quadro falando de novos modelos da família moderna. Segundo a reportagem constata-se cada dia que os casais estão se afastando do modelo tradicional e bíblico de união conjugal. De certa forma o que ocorre em nossa sociedade acaba refletindo também na igreja de Deus. O que será que podemos aprender, questionar e confirmar com essa reportagem, que reproduzimos a seguir?Depois do divórcio, a união estável. E, com a união estável, quem se importa como casamento de papel passado? Falando sobre as mudanças que a família brasileira sofreu nos últimos anos, o Fantástico mostrou que, hoje, o casal moderno conta com a ajuda da tecnologia para manter a relação. Apesar de ainda ser forte a vontade de fazer um casamento durar a vida inteira, hoje, de cada quatro casamentos, um acaba em separação no Brasil.
A família convencional ainda é a maioria. Mas, cada vez mais, surgem novos modelos de família. Uma entrevistada, Nancy Mattos disse: Não, não é que era ruim. Mas a gente sempre chegava à conclusão que quando cada um está na sua casa, o nosso relacionamento fica muito mais leve e mais gostoso. Há quinze anos eles vivem assim: aliança na mão esquerda, rotina de casados, mas em casas separadas.
A repórter Renata Ceribelli perguntou: Por que os filhos separaram as casas de vocês? O marido Francisco Barroso: Porque se você começa muito a entrar no atrito dos ‘meus filhos, dos seus filhos’, ‘Ah, são meus filhos, são seus filhos!’, você acaba prejudicando a relação com ela. E para nunca prejudicar a relação com ela, o que era melhor? O melhor era separar as casas. E namorar. Um dos filhos deixou claro que não queria este tipo de relação para ele.
“Hoje, no Brasil, o casamento e a união estável têm os mesmos direitos. O mesmo patamar, as mesmas garantias. Namorico, de sair uma vez por semana, uma vez ou outra, ficar um dia ou outro, isso não é casamento”, explica o advogado Paulo Lins e Silva. Agora, se a escova de dente já estiver na casa do parceiro... A Constituição de 1988 traz, no artigo 226, a regulamentação do casamento e da união estável. Eles têm os mesmos direitos e garantias. Por isso, morou junto, casou. Apesar de o casamento no civil e união estável terem o mesmo valor perante a lei, na hora de fazer a escolha, o assunto ainda gera muita polêmica dentro das famílias.
Um outro pensamento predominante e de não casar se não morar junto antes, para conhecer como é, como vai ser o hábito. Mesmo que algumas pessoas da família não vêem isso de uma forma positiva. Os mais antigos foram enfáticos: Eu acho errado, deve casar. Porque um dia tem filho e o filho vai falar: ‘Mas minha mãe não é casada!’. Hoje em dia tem casamento para todo gosto: casamento no papel, sem papel, morando junto, em casas separadas. Tem até marido e mulher morando em cidades diferentes, mas se vendo todos os dias: graças à tecnologia.
Homens e mulheres estão cada vez mais independentes. Será que um não precisa mais do outro para formar uma família?Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL727130-15605,00.html

HISTORIAS DO IMPACTO

Hoje é o dia do Impacto! Milhões de pessoas na América do Sul serão contatadas pelos adventistas do sétimo dia e receberão deles uma revista Viva com Esperança. Esse é o maior projeto missionário com impressos da Igreja Adventista em toda a sua história. Em Vitória, ES, o Impacto Esperança começou cedo. Às 5h da manhã, adventistas "invadiram" a Rodoviária Estadual e distribuíram a revista que fala de esperança para os dramas humanos. Em Divinópolis, MG, o maior jornal da cidade deu na capa “6 de setembro, o dia do Impacto” (a propósito, somando todos os jornais brasileiros que encartarão a revista, serão cerca de 2 milhões de exemplares).Durante o dia, certamente surgirão muitas histórias bonitas de vidas tocadas pelo evangelho, por um sorriso, por uma palavra amiga. Histórias como a do meu amigo Vagner Zil, que participou do projeto de distribuição em massa das revistas no município paulista de Tietê (leia a história dele aqui). Se você viveu uma história parecida e quer partilhá-la com os leitores deste blog, escreva um pequeno texto de uns dois ou três parágrafos e envie para michelson.borges@gmail.com (se tiver fotos, melhor ainda). Os melhores testemunhos serão publicados aqui.Vamos "incendiar" a igreja com o espírito missionário! Jesus tem pressa de voltar!

CIENTISTAS DESCOBREM NOVAS FLORESTAS FÓSSEIS

Cientistas americanos e britânicos anunciaram ter descoberto novas florestas fósseis de 300 milhões de anos [sic] em minas de carvão em Illinois, nos Estados Unidos. A antiga vegetação, hoje transformada em rocha, é remanescente das primeiras florestas tropicais do mundo, que passaram pelo período em que o planeta se aqueceu e deixou a chamada Era do Gelo. Os pesquisadores dizem acreditar que o estudo da dinâmica da antiga vegetação pode fornecer elementos para compreender como as florestas modernas reagirão à elevação da temperatura da Terra. Os detalhes foram apresentados pelo paleontólogo Howard Falcon-Long, da Universidade de Bristol, em um evento sobre aquecimento global na Inglaterra. "O fascinante é que descobrimos que estas florestas entraram dramaticamente em colapso em um período que coincidiu com o aquecimento global", disse Falcon-Lang. O paleontólogo afirma que, há 300 milhões de anos [sic], a Terra passava de seu estado frio, com grandes blocos de gelo, para um estado caracterizado por um clima quente e sem gelo. "O mais interessante é que as florestas (que descobrimos) datam de antes e depois desse período, então podemos ver como as primeiras florestas do nosso planeta responderam ao aquecimento global", diz o cientista. "A floresta que existia antes do aquecimento é dominada por árvores de musgo altas, gigantes", acrescenta. "Depois, essas florestas mudam completamente." [Nota: é interessante notar que esse é exatamente o cenário esperado do modelo diluviano: plantas e animais gigantes anteriores ao dilúvio.]"Todo o sistema entra em colapso e se reorganiza, é substituído por uma vegetação de samambaias e ervas, um ecossistema completamente diferente", completa Falcon-Long. [Um ecossistema devastado e substituído por outro inicialmente de plantas menores... Faz pensar.]Segundo a equipe liderada pelos pesquisadores, algumas das florestas chegam a se espalhar por 10 mil hectares – o tamanho de uma cidade. Eles já haviam anunciado uma descoberta semelhante no ano passado. De lá para cá, outras cinco florestas foram descobertas.Os cientistas disseram ter encontrado as florestas em camadas, umas sobre as outras. Para eles, o terreno antigo experimentou repetidos períodos de subsidência e inundações, que enterraram as matas em uma seqüência vertical. [Ou teria sido uma única catástrofe hídrica a responsável por essa superposição, com tamanha quantidade de vegetação?] ...(BBC Brasil)

INCLUSÃO DIGITAL

Inclusão Digital
Julho 7, 2008
Inclusão digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação, para permitir ao máximo de pessoas a inserção na sociedade da informação. Inclusão digital, também chamada de infoinclusão, é simplificar a rotina dos computadores, maximizando o tempo e suas potencialidades.
Um verdadeiro incluído digital não é aquele que usa o computador para passar e ler e-mails, jogar ou entrar em salas de bate-papo, mas que aprende e usa esse suporte para ter melhores condições de vida.
Entre as estratégias de inclusão estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda ás TIC, Tecnologias da Informação e Comunicação. E o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade ao computador de usuários com deficiência.
O objetivo principal da inclusão digital é dar à sociedade acesso às informações, principalmente as disponíveis na Internet, com o objetivo de produzir e disseminar conhecimentos. Hoje, talvez seja um dos maiores movimentos de inclusão social, em todo o mundo.

O Brasil está desenvolvendo várias ações para aumentar a inclusão social. A maior, desde novembro de 2005, é o projeto Computador para Todos, do Projeto Cidadão Conectado que já financiou 20 mil computadores pessoais,
2% da meta que é vender um milhão a consumidores de baixa renda (entre três e sete salários mínimos) em 2008.
Esse PC popular tem o Linux como sistema operacional e um conjunto de 26 softwares livres como aplicativos, inclusive editor de texto, aplicações gráficas e antivírus. Além disso tem suporte técnico durante um ano, com atualizações gratuitas de tempos em tempos.
O financiamento pode ser feito pelo Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, ou nas redes varejistas cadastradas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
São Paulo tem os dois maiores programas de inclusão digital: a Prefeitura mantém o Telecentros com mais de 160 unidades (20 computadores e uma impressora em cada uma), em todas as regiões da cidade, oferecendo cursos básicos e avançados de Informática, além de cursos e oficinas e livre acesso à Internet. O outro programa importante é o Programa Acessa São Paulo, com mais de 400 postos no Estado, um projeto premiado internacionalmente.

A inclusão digital tem três pilares: tecnologia, renda e educação.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, só 12% têm computador em casa e o Mapa de Exclusão Digital informa que só 8% estão conectados coma Internet.
Ai8nda segundo a FGV-RJ, no âmbito empresarial as empresas digitalizadas têm melhores resultados.
É a exclusão sócio-econômica que desencadeia a exclusão digital e essa acaba por agravar a exclusão social. E um parceiro importante para a inclusão é a educação, especialmente a educação continuada, porque é preciso levar em conta que os excluídos são, principalmente, indivíduos com baixa escolaridade, baixa renda, com limitações físicas e idosos.
Dar acesso a terminais de computadores e ao correio eletrônico para a população, oferecer tarifas reduzidas para o uso dos sistemas de telecomunicações, criar mecanismos de isenção fiscal sem muita burocracia para o recebimento de doações de computadores e equipamentos de infra-estrutura, não será suficiente para promover a inclusão digital em grandes números. É preciso:
Desenvolver redes públicas que possibilitem a oferta de meios de produção e difusão de conhecimento.
Envolver universidades e escolas, professores e especialistas, num processo de construção de conhecimento.
Disponibilizar a conhecimento de museus e outros produtores de cultura,
Inclusive no campo da música, do teatro, do cinema, da cultura de modo geral.
Também será necessário, a curto prazo, integrar os currículos escolares e redesenhar o projeto pedagógico e a grade do ensino fundamental e médio. E considerar a computação na formação de profissionais de diversos cursos, a começar pelo de Pedagogia.

Para colaborar com a democratização do conhecimento, o Universia (www.universiabrassil.net) abriu uma sala de inclusão na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio.
A Sala Universia é um espaço dedicado à inclusão digital e tem o objetivo de disseminar o uso da Internet entre alunos, professores, funcionários e a comunidade, difundindo o conhecimento através do uso da tecnologia.
O espaço conta com recursos tecnológicos de ´última geração em computadores, impressora, scanner e servidor. E é parte de um projeto global da Rede Universia, atualmente agindo em 12 países. Em parceria com universidades, a rede oferece mais de 100 Salas e anuncia que vai continuar abrindo outras no Brasil.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados promoveu o I Fórum Latino-Americano de Inclusão Digital (FID), reunindo especialistas do Brasil e da América Latina para “discutir as melhores práticas na oferta de bens e serviços de informática e de comunicações à população”. Eles examinaram os efeitos das várias iniciativas sobre o desenvolvimento econômico e as estratégias para conjugar esforços com políticas públicas de inclusão social.
Os programas do governo brasileiro devem levar a conexão em banda larga a mais de 50 mil escolas públicas urbanas nos próximos três anos e 130 mil professores serão treinados em informática nesse período.
A Câmara quer ampliar o intercâmbio com legislativos de toda a América, para oferecer apoio às plataformas regionais de promoção das Tecnologias de Informação e da Comunicação como instrumento de crescimento econômico e inclusão social.
Por Luiz Lobo